domingo, 18 de julho de 2010

T&D: Um diferencial competitivo

Estudiosos afirmam que a década de 90 foi a do Conhecimento. A abertura dos mercados e a globalização exigiram das pessoas em todas as esferas, fosse estudante, operário ou executivo, a buscar o entendimento. A demanda pela educação aumentou tão significativamente, que o número de faculdades, analisando o caso do Brasil, multiplicou ofertando cursos para os diferentes níveis de renda e intelecto.

Bem, com esse “boom“ nos processos de educação, a tecnologia desponta para dar amparo à essa busca acelerada e incessante. O professor Robert Henry, famoso consultor da área de Treinamento & Desenvolvimento, diz que estamos vivendo a 3ª Revolução Industrial, fundada na microeletrônica. Essa afirmação é totalmente fundamentada pela presença da tecnologia em qualquer que seja o campo de trabalho. Deste fato, decorre a necessidade do Treinamento & Desenvolvimento.

Em épocas remotas, evidenciávamos gestores e especialistas com a responsabilidade de criar procedimentos, gerenciar e controlá-los para que a massa de trabalhadores apenas os executassem. Hoje o cenário mudou. Os negócios para se manterem precisam ter volume. Muitos clientes, muitas demandas, máquinas computadorizadas e funcionários com uma escolarização prévia para executar a sua função. Necessita-se de colaboradores auto-suficientes, que consigam unir força física e mental para alcançar os resultados. Assim evidenciamos a necessidade de treinamento e desenvolvimento contínuo, haja vista que a tecnologia vai desenvolvendo novas máquinas, novas possibilidades de operação e o que antes era perene passa a ser efêmero e no outro minuto obsoleto.

Saindo do campo industrial, não raro nos deparamos, enquanto clientes, em hotéis, hospitais ou lojas que dispõe de tecnologia de ponta no elevador, no painel eletrônico de chamada, no check in, mas que os funcionários nos atendem de cara “amarrada”, demoram a trazer a conta, ou dizem que não sabem nos dar uma informação por que não trabalham naquele setor. Essa é a realidade de muitas empresas que encaram o treinamento como uma despesa e não como investimento. Priorizam-se nesses casos o investimento tecnológico, acompanhados de treinamentos de como “ligar e desligar”, sem se importar com o “por que fazer” e “para que fazer” . Dessa forma, relega-se ao segundo plano o principal recurso da sua empresa que são os Recursos Humanos.

É nesse ponto que temos o Treinamento & Desenvolvimento como um Diferencial Competitivo. Empresas que compram a idéia de treinamentos que desenvolvem senso de equipe, capacidade de cooperação, habilidades interpessoais, capacidade de negociação e espírito de liderança, colherão muitos frutos, pois além de funcionários capacitados, a empresa poderá contar com colaboradores satisfeitos por estarem participando do processo, falando uma única linguagem e preparados para alavancar os negócios.

Assim, o treinamento deixará de ser mais uma despesa e se tornará um investimento necessário, cujo retorno será altamente compensador para a organização. O treinamento deve ser visto como um processo e não como um evento. Por isso é importante a sensibilização da Direção da empresa, na percepção do retorno que o treinamento dará para a empresa, traduzido em melhores resultados.

Qualquer que seja o negócio, os colaboradores precisam estar treinados, engajados no único propósito e vendendo para a sociedade o seu produto com o mesmo discurso e linguagem. Isso só se alcança se o Treinamento e Desenvolvimento fizerem parte do planejamento estratégico da empresa.

Fonte: COELHO, Deise. T&D: um diferencial competitivo. Disponivel em : http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=j2ghapjdv Acesso em 18 de julho de 2010.
"o valor das coisas não esta no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
Amyr Klink