domingo, 30 de maio de 2010

Como Construir uma empresa que aprende

Estar disposto a aprender e obter conhecimento é uma das características que definem as organizações dinâmicas e bem sucedidas. O desafio de construir uma organização que aprende é uma das 100 ideias propostas por Jeremy Kourdi, consultor empresarial e autor do livro “100 Idéias que podem revolucionar seus negócios. Nesta obra, Kourdi cita os cinco aspectos fundamentais do aprendizado que podem ser melhorados nas empresas, segundo cita Peter Senge em sua obra "A Quinta Disciplina: 1 - Pensamento Sistêmico; 2 - Maestria Pessoal; 3 - Modelos mentais; 4 - Construir objetivos comuns e 5 - Aprendizado em grupo.

Fonte: Disponível em http://br.hsmglobal.com/notas/57436-como-construir-uma-empresa-que-aprende acesso em: 30/05/2010.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Na Mira do Headhunter

Somos mesmo profissionais Estratégicos

Hoje há uma moda imperante no discurso da grande maioria dos profissionais corporativos, a moda do “estratégico”. Todo mundo hoje em dia considera-se estratégico, ou ainda atuante em uma área estratégica da empresa. E o mais engraçado é que quando aparece algum projeto que demande muito trabalho processual ou tático, há uma grande gama de profissionais que logo se sentem desmerecidos ou até mesmo desmotivados porque julgam não fazer mais o trabalho estratégico de antes.
Antes de mais nada temos que lembrar que estratégico é um adjetivo, e por esta razão utilizado para qualificar outros substantivos e quando qualificamos alguma coisa, esta qualificação é mais precisa se colocada dentro de um contexto ou se comparada com outra medida.
O que quero dizer é que o que é estratégico para um mercado ou negócio não necessariamente é para outro. Para um varejista que tem um altíssimo turn over (rotatividade de profissionais) nas posições de base, um processo seletivo rápido, eficiente e a um custo extremamente baixo é muito estratégico. Talvez para uma seleção de outro segmento a velocidade não seja o quesito mais importante. Para um headhunter como eu conversar com uma ampla gama de executivos de diferentes mercados é extremamente estratégico, assim como um atendimento padronizado e de alto giro para uma cadeia de fast food.
E como saber o que é estratégico para uma empresa e para a outra? Como medir o que é estratégico?
Inicialmente gosto de parafrasear Margareth Thatcher – a famigerada “Dama de Ferro” inglesa – que dizia que se você precisa lembrar as pessoas do papel que você exerce, então você não exerce este papel.
Nas organizações é exatamente a mesma coisa. Se a cada reunião você precisa lembrar seus pares ou seu superior de que seu papel na empresa é estratégico, então ele não é.
Estratégico para as empresas é tudo aquilo que agrega valor à organização. E isto também depende de momento: uma mesma ação pode ser mais ou menos estratégica dependendo do momento da organização, como por exemplo mudar uma campanha publicitária com a chegada da Copa.
Outro exemplo: você acredita que cuidar da retenção de profissionais é muito estratégico? Se sua mão-de-obra for extremamente especializada, para formá-la levam-se muitos anos e no mercado há escassez destes profissionais, nada mais estratégico do que ações como plano de carreira, mapeamento sucessório e programas de formação de jovens potenciais.
Por outro lado se sua mão-de-obra é abundante, facilmente reposta e pouco especializada montar programas sofisticados e complexos de retenção e formação para este público é queimar dinheiro do acionista ou proprietário.
Se você quer atuar de maneira estratégica, busque trabalhar em uma empresa ou mercado onde suas melhores competências estão diretamente relacionadas ao negócio principal da organização. Se você é um profissional de RH com conhecimentos da legislação trabalhista de vários países da América Latina, uma empresa com atuação nesta região poderá reconhecer seu conhecimento como estratégico.
Por isto um mesmo papel ou cargo pode ser mais ou menos estratégico dependendo da indústria ou segmento no qual ele se encontra.

E é estratégico lembrar que nem só de estratégias vivem as empresas.

Fonte: Disponível em http://vocesa.abril.com.br/blog/marcelo-cuellar/ Acesso em: 15/05/2010.
"o valor das coisas não esta no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
Amyr Klink