sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O DNA do Inovador


Por Jorge Carvalho

Foram descobertas cinco habilidades que todos os inovadores possuem. Abaixo uma breve descrição de cada uma.

 
Habilidade 1 - Associação: Como o Steve Jobs costuma falar “Criatividade é conectar as coisas”. O estudo mostrou que a inovação muitas vezes acontece através da conexão de experiências ou conhecimento. Quanto mais diverso nosso conhecimento e experiências, mais conexões poderão ser feitas. O estudo mostrou que umas das experiências mais transformadoras na vida de pessoas inovadoras é passar por experiências internacionais e experimentar novas culturas. Nos “9 princípios de inovação do Google”, o princípio nº2 é “Ideias podem vir de qualquer lugar”

 
Habilidade 2 - Questionamento: O grande Peter Drucker já dizia que o importante não são as respostas certas mas saber fazer as perguntas corretas. Uma característica importante dos inovadores é questionar o statu quo. Não existe inovação sem as perguntas: Por que? Por que não? E se?

 
Habilidade 3 - Observação: Uma das filosofias da Toyota é “vá até o local e observe você mesmo”. Observar o usuário interagindo com o produto/serviço no dia a dia ajuda a descobrir insights que nunca teríamos fazendo pesquisas de mercado. O princípio de inovação nº6 do Google já diz tudo: Usuários, Usuários, Usuários.

 
Habilidade 4 - Experimentação: Thomas Edison costumava falar “Eu não fracassei. Apenas encontrei 10.000 maneiras que não funcionou”. O mundo é um laboratório. Empresas como o Google e Amazon conduzem centenas de pequenos experimentos todos os dias.

 
Habilidade 5 - Networking: Estamos falando de um tipo diferente de networking que costumamos ouvir por ai. O networking dos inovadores não é focado em se relacionar com o mercado ou cultivar o marketing pessoas. Eles buscam conhecer pessoas interessantes de diversas áreas e perspectivas. Um dos pontos importantes levantados pelo estudo é a participação em conferências como TED, Davos que sempre trazem insights valiosos. A inspiração de Michael Lazaridis, fundador da Research in Motion, para o aparelho de celular Blackberry aconteceu durante uma palestra da Coca Cola.
Imaginem dois profissionais de capacidade parecida. Damos a eles uma semana para criar uma nova ideia de negócio. O primeiro fica trancado no quarto pensando sozinho. O segundo, 1- fala com 10 pessoas (músicos, engenheiros, designers, economistas, etc) 2- visita 3 start-ups para observar como eles trabalham, 3- compra novos e inovadores produtos para experimentar, 4- mostra suas ideias e protótipos para várias pessoas e 5- Se pergunta “E se eu fizesse isso? Por que não tentar esse novo material? durante as quarto etapas anteriores.

Fonte:  Disponível em http://hsm.updateordie.com/updates/lideranca/ Acesso: 19 fev 2010.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Liderança como Genética


A lidernaça é uma abordagem genética, crença de que a capacidade de liderança é transmitida geneticamente, é a explicação mais antiga de liderança. Essa crença, na transmissão genética da capacidade
de liderança e no direito a uma posição de liderança, tem sido chamada de direito divino dos reis. A vantagem da abordagem genética é que ela é uma explicação pronta para as origens da liderança: você é líder porque herdou genes de liderança de sua mãe, ou de seu pai, ou de ambos.

Fonte: Disponível em: < http://web03.unicentro.br/especializacao/Revista_Pos/P%C3%A1ginas/3%20Edi%C3%A7%C3%A3o/Aplicadas/PDF/13-Ed3_CS-EstilosLide.pdf> Acesso em: 10 fev 2010.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Habilidade Humana e os grupos de trabalho


Habilidade humana é a capacidade de trabalhar com eficácia como membro de um grupo e de conseguir esforços cooperativos nesse grupo na direção dos objetivos estabelecidos. A habilidade humana refere-se às aptidões para trabalhar com pessoas e para obter resultados por meio dessas pessoas. Requer capacidade para criar uma atmosfera de segurança, para comunicar e encorajar a comunicação entre subordinados para compreender as necessidades e motivações dos membros do grupo.

Os grandes estudiosos afirmam que as organizações que pretendem sobreviver no próximo século, devem investir na formação das pessoas para que aprendam a trabalhar em equipe. O sucesso não depende mais de um indivíduo e sim do trabalho integrado de várias pessoas. Não adianta ter talentos trabalhando individualmente, a contribuição do indivíduo terá um grande valor se estiver direcionada à produção de uma equipe.

Uma equipe, para ser verdadeiramente uma equipe deve considerar que os seus participantes devem, em primeiro lugar, gostar uns dos outros. É a fraternidade que fará um reconhecer as inabilidades do outro e, em vez de apontá-las e criticá-las, ampará-lo e auxiliálo no que for possível. É a humildade que fará reconhecer que um trabalho não é mais importante do que outro. É a confiança e responsabilidade que dará à equipe a tranqüilidade para que todos possam desenvolver seu trabalho sem se preocupar com tarefas que não são de sua atribuição, mas que completam o seu. É a lealdade que dará aos participantes a despreocupação de se proteger de seus próprios companheiros. É o respeito que fomentará a união e um relacionamento saudável, evitando provocações e mágoas.

É o amor que manterá a equipe unida, satisfeita e disposta a encarar novos desafios. Uma equipe trabalha unida em prol de metas, considerando que a cooperação entre todos é um fator essencial. Uma equipe de trabalho entende que sua participação na vida das pessoas é limitada e, que nem sempre as condições de vida das pessoas de que cuida são as desejadas, por isso mesmo, torna sua pequena participação muito importante e merecedora de todo esforço e dedicação. Para que isso aconteça é preciso que a equipe esteja harmonizada. Parece fácil, mas não é bem assim.

O primeiro passo deve ser o desenvolvimento da paciência, da tolerância, do respeito e da confiança no companheiro de equipe. Vigiar pensamentos e atitudes, respeitar condutas e idéias, expor posicionamentos contrários e criticar comportamentos do companheiro na hora certa e de forma cordial, assim como,dormir bem, acordar com alegria e disposição para o trabalho, são metas e necessidades. 

A desarmonia de um será sentida por todos, que terão que se esforçar mais para manter a harmonia geral. Deve-se estar atento às necessidades dos companheiros para oferecer ajuda sem que peçam, com muita calma e de maneira discreta.

O que se faz com despreendimento fortalece a alma da equipe. Uma equipe de sucesso é harmônica nas alegrias e nas dificuldades e encara as problemas como oportunidade de aprendizado, arregimenta e alinha forças sempre em prol da equipe, pois o sucesso de um é de todos.

Fonte: DALMUTT, Helonez Bilinski; MOROZINI, João Francisco. A Influência da Liderança na Gestão das empresas do Município de Mangueirinha/ PR. Revista Eletrônica Latu Sensu. Ano 3, n. 1, mar 2008. Paraná/ PR. p. 1-25. Disponível em < http://www.revistaeletronicalatusensu.com.br/ > Acesso em 08 Jan 2010.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Porque precisamos de Líderes?

Saiba porque a melhor liderança é aquela baseada em valores, onde o coletivo é mais valorizado que o indivíduo. Acreditamos que esta pergunta suscitará, por um bom tempo, debates e reflexões sobre as nossas práticas organizacionais e nos levará à mudança de consciência necessária à evolução das nossas organizações, de maneira humana e sustentável. A liderança baseada em valores é o que tudo indica o fator que diferencia as grandes organizações das organizações comuns. No entanto, a liderança não pode ser compreendida somente como uma qualidade pessoal ou como atributos de indivíduos específicos, mas como caminhos construídos coletivamente que abrem espaço para o novo.

Dessa forma, essa liderança pode ser criada por meio da excelência da governança de uma organização ou pela qualidade do pacto ético estabelecido. Tal pacto pode ser feito entre pessoas e empresa, desenvolvendo processos coerentes e bem estruturados que, uma vez implementados por um corpo técnico competente, estabelece vínculos permeados pela forte percepção de justiça, motivação para o trabalho, entusiasmo e sentido.

A percepção da relevância da liderança baseada em valores aumentou recentemente quando os danos da meritocracia financeira que premia resultados de curto prazo, descomprometidos com a qualidade do trabalho e com a perenidade das empresas, se fez sentir em toda a sua força. Isso se soma ao seu importante papel na transição das economias industriais para aquelas baseadas na aplicação mais intensiva do conhecimento. Este modelo solicita novos mecanismos de gestão baseados em consentimento e reciprocidade, distintos daqueles que se mostraram eficientes no passado.
No entanto, estas transformações apontam para uma mesma direção: a necessidade de encontrar um elemento, mecanismo ou processo que desperta virtudes e resignifica o trabalho coletivo. A liderança baseada em valores é, portanto, exatamente o elo perdido das organizações contemporâneas que se deparam, por um lado, com o vazio produzido pelas novas configurações sociais e, por outro, uma economia baseada em demandas de curto prazo, quebra de confiança e pelo predomínio de relações baseadas em trocas de interesses. E, apesar dessa abordagem ao tema solicitar uma reflexão teórica importante, sua lógica esta bastante ancorada à prática.
Diagnósticos estratégicos organizacionais mostram que essa é uma preocupação constante de gestores e dirigentes de empresas que cada vez mais reconhecem a necessidade deste elemento que motiva, desperta e cria sentido. O líder que age baseado em valores é aquele que enxerga outras possibilidades e cria espaços de sentido, ética, realização e excelência onde a maioria das pessoas só enxerga espaços para pressão por resultados e redução de custos.
É o indivíduo que, dizendo não ao fatalismo e ao pessimismo, encontra espaços para a mobilização das pessoas na construção das alternativas possíveis e necessárias. Na falta de outros indicadores de sucesso de curto prazo, temos usado a métrica financeira como medida e bússola e, ao fazermos isso, destruímos as precondições para a produção de valor verdadeiro e sustentável. O líder que age baseado em valores é, de certa maneira, o antídoto para soluções de métricas fáceis, evitando a armadilha dos indicadores financeiros mais rasteiros e ocupando espaço de destaque nas organizações contemporâneas.

Fonte: Disponível em < http://br.hsmglobal.com/notas/56254-porque-precisamos-lideres> Acesso em 08 Fev. 2010.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Os Desafios da Liderança



Os desafios da liderança
Nos tempos atuais, um líder admirado por liderados e organização é uma mistura de líder espiritual com super-herói, ou seja, é aquele que gera resultados à organização pela sua grande capacidade de realização, sustentada por um alto nível de qualificação
Os desafios da liderança
”A liderança não é apenas habilidade pessoal, mas um processo interpessoal dentro de um contexto complexo, no qual outros elementos estão presentes”, é o que afirma Antonio Cesar Amaru Maximiano (2008). O pensamento do professor Maximiano encontra eco na realidade já que as organizações são atingidas diariamente por uma turbulência de acontecimentos que precisam ser administrados com competência pelos seus líderes.

Ser líder com alto nível de eficiência e eficácia nos tempos atuais é um desafio e tanto. Numa sociedade onde a informação se propaga em alta velocidade não cabe mais a figura do líder tirano. Mas acreditam que os líderes que oprimem através do abuso de poder desapareceram? Ao contrário, eles estão espalhados por todos os cantos, em indústrias, comércios, propriedades rurais, departamentos públicos, entidades e até nas residências, oprimindo os empregados domésticos. Muitas vezes este tipo de líder não se vê como um tirano, ele simplesmente acredita friamente que a única lei que rege o mundo é a do poder, responsável por separar os mais fortes dos mais fracos. Assim, cabe aos subordinados apenas a obediência cega e inquestionável. Na sociedade livre, muitos líderes tiranos só percebem os efeitos da sua equivocada conduta nos bancos dos fóruns, em audiências trabalhistas, onde correm riscos de desembolsos milionários.

Há ainda o autocrático, que se comporta como um verdadeiro chefe, que acredita que toda decisão tem que passar por ele. Infelizmente, este tipo de líder centralizador, que muitas vezes sustenta seu comando com a implantação do medo no ambiente de trabalho, não percebe que comete dois pecados imperdoáveis na administração moderna: sufoca talentos e limita o crescimento da empresa/entidade no nível de sua própria capacidade de realização.

Democracia é boa para o ambiente empresarial. É preciso saber como, quando e com quem realizar o empowerment (delegar poder). Ser um líder democrata não significa esconder-se das responsabilidades que lhe cabem, pois isso representa uma gerência fraca, sem sustentação, com fortes tendências à desorganização e, portanto, para ausência de resultados. Sem resultados não há necessidade de líder.

Ser demagogo (buscar popularidade com liderados) pode trazer resultados rápidos, pois transmite uma falsa sensação de segurança na figura do líder. Isso acontece quando parece emanar do líder somente palavras boas e aceitação de tudo. É claro que o final da história onde existiu (ou ainda existe) este tipo de líder já se conhece: resultados rápidos num primeiro momento, declínio no prazo médio, colapso total no longo prazo. Demagogia, definitivamente, não tem espaço nas organizações contemporâneas.

Que tipo de líder é preciso ser? Nos tempos atuais, um líder admirado por liderados e organização é uma mistura de líder espiritual com super-herói, ou seja, é aquele que gera resultados à organização pela sua grande capacidade de realização, sustentada por um alto nível de qualificação profissional, forte influência sobre seus subordinados e alta dedicação à causa da organização. Ser um líder assim exige, antes de tudo, conhecer o ambiente onde está inserido e saber quem são as pessoas com quem pode contar e como. Conhecer o trabalho e querer, sinceramente, que tudo dê certo. Ser flexível e verdadeiro sem se distanciar do propósito do negócio. Tomar decisão com firmeza, assumindo riscos calculados e desta forma, ser ousado sem ser inconseqüente. Por outro lado, respeitar a diversidade de pensamentos, de talentos e até mesmo de defeitos dos integrantes da equipe. Corrigir seus subordinados com sinceridade e pontualidade e os apoiar e compreender ao máximo, porém, quando preciso, desligar subordinado com a tranquilidade de quem sabe que a culpa do insucesso está registrada no histórico do próprio profissional. Este líder moderno respeita e aprende com seus superiores e, ao mesmo tempo, está ao lado da equipe, valorizando, desenvolvendo e motivando seus liderados para a superação de desafios.

Não há duvidas que a liderança de alto nível está baseada muito mais nas relações humanas do que no nível hierárquico. É fato que os liderados só fazem bem o trabalho quando estão comprometidos com os resultados que se busca, cujo compromisso repousa sobre uma sólida confiança em seu líder. Podemos concluir que um bom líder é, acima de tudo, uma pessoa admirável.
Fonte: Disponível em http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=y8umehl2i Acesso 07 fev 2010.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O Papel dos Líderes na Estratégia


Por Alessandra Assad

… Para Michael Porter, o líder deve:


- Guiar o processo de escolher a posição exclusiva da empresa (o CEO é o estrategista-chefe e a escolha da estratégia não pode ser plenamente democrática)

- Distinguir claramente o aumento da eficácia operacional e estratégica

- Comunicar incansavelmente a estratégia para todas as partes envolvidas (torne proveitoso o propósito moral da estratégia)

- Preservar a disciplina em torno da estratégia em face de muitas distrações

- Decidir a quais mudanças no setor, tecnologias e necessidades de clientes reagir, e como essa reação pode ser ajustada à estratégia da empresa

- Medir o progresso alcançado em relação à estratégia usando métricas que captem as implicações desta no atendimento ao cliente e na realização de certas atividades

- Vender a estratégia e o modo de medir seu progresso aos mercados financeiros
 
Fonte: http://hsm.updateordie.com/author/alessandra/ Acesso em: 04 fev. 2010.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Impulsione sua carreira não seja bonzinho




O mercado de trabalho é um ambiente de extrema competitividade, saber se somos bons ou apenas “bonzinhos”, pode nos ajudar a despontar na disputa por uma promoção ou oportunidade. Podemos classificar o profissional em três tipos: Bom, bonzinho e ruim. O “bom’ é sempre lembrado e acaba abocanhando a maioria das oportunidades, o “bonzinho” normalmente fica estagnado carreira durante toda a vida e o “ruim“ que mais cedo ou mais tarde será mandado embora.
O bonzinho é o profissional que todos querem na equipe, ele tem um excelente relacionamento com todos, não sai do lugar por ser neutro demais e, por isso, ninguém percebe que ele existe. Isso acontece por que não defende sua opinião, concorda com tudo, não desafia ninguém, evita discórdias, não dá palpites, só escuta e, pior, nunca desabafa.
Infelizmente, esse profissional se esconde em sua própria imagem, ele pode estar louco da vida, mas continua sem expressão, porque detesta aparecer, deixa as oportunidades passarem por não querer chamar atenção. Quando tem uma grande idéia é capaz de passar para um colega. Devido a essa natureza passiva, passa despercebido e apenas isso. Não estou dizendo que é necessário ser antiético, desrespeitar as pessoas e sair pisando nesse ou naquele para conseguir sua promoção, mas é importante saber o equilíbrio deixar de ser o “bonzinho” e se tornar definitivamente “bom”.
O “bom” é desafiador, sabe se impor, é competente e ousado, já o “bonzinho” permanece onde está, porque todo mundo quer que ele continue se comportando desse jeito para o bem do ambiente.
Com diz, Max Gehringer, “para impulsionar sua carreira, seja bom e nunca bonzinho.”


Fonte: GRAPEIA. Leonardo Soares. Disponível em < http://www.agenegocios.com.br/new/a.asp?a=1&c=451> Acesso em: 01/02/2010.
"o valor das coisas não esta no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
Amyr Klink